sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
KLB celebra uma década de sucesso: "A cada dia que passa a gente evolui mais"
Dez anos depois de “A Dor desse Amor” estourar em todas as rádios, o grupo KLB está preparando um DVD comemorativo, que será gravado no fim do ano. Além disso, Kiko, Leandro e Bruno estão em plena produção de um álbum inédito. “Todas as bases estão prontas. A gente começou a cantar, mas quando estava no processo de colocar as vozes pra finalizar e começar a mixar, entrou a política. Nesses meses que faltam para as eleições, a gente preferiu parar o estúdio, porque, já que a gente não pode aparecer em TV e divulgar música, não tinha sentido a gente ficar dentro do estúdio pra nada”, explicou Leandro, que é candidato a deputado federal, enquanto seu irmão, Leandro, se candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Luciano Trevisan/Fotomídia |
Leandro, Kiko e Bruno: a gravação dos CDs acontecem em estúdio musical próprio desde 2004
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Românticos, na música e na vida, os irmãos do trio dizem que o novo trabalho terá a mesma essência que os outros lançados ao longo da última década. Se o estilo musical não mudou, eles garantem que o grupo amadureceu muito com esses anos de estrada. “A cada dia que passa a gente vai evoluindo e mostrando para a galera que aprendemos sempre”, afirma Bruno.
Com poucas horas de sono e arrumando as malas para mais uma viagem a trabalho, o trio recebeu o iG/Babado em seu escritório (que conta com estúdio fotográfico e musical) para uma conversa. Lá, eles contaram tudo sobre os 10 anos de estrada e as novidades que virão pela frente.
Luciano Trevisan/Fotomídia |
Kiko, Leandro e Bruno na sala onde guardam todos os discos que lançaram |
O que mudou na música do KLB nesses 10 anos?
Kiko: Acho que a gente teve um amadurecimento natural, mas acredito que continuamos fazendo o mesmo tipo de música, que é romântico. Obviamente, o próprio papo muda, porque você amadurece. Então o que era um papo mais inocente, hoje é do cotidiano de qualquer adulto. E isso inclui relacionamentos, porque o KLB faz música romântica. A gente se auto-intitula, desde o primeiro disco, como pop-rock-romântico. Algumas pessoas hoje me falam ‘pô, aquela música que você gravou é sertanejo’. Meu amigo, o sertanejo é que está parecendo a gente. Eu adoro música sertaneja. Eu tenho um conhecimento do sertanejo que muitos dos sertanejos não têm. O sertanejo que é dito como sertanejo hoje é romântico. Mas, enfim, voltando à sua pergunta (risos)... o que mudou foi um amadurecimento mesmo.
Leandro: Mudou também a experiência que a gente adquiriu naturalmente nesses dez anos, a vivência do dia-a-dia.
Bruno: A estrada é um ensaio. Você está tocando, você muda seu jeito de cantar, seu jeito de tocar. Às vezes você vira um robô das músicas, porque acaba fazendo a mesma coisa nos shows. Mas pra não ficar repetitivo, eu acabo mudando algumas coisas. Só para não ficar na mesmice. E acho que o entrosamento de nós três. A cada dia que passa a gente vai evoluindo e mostrando para a galera que aprendemos sempre.
Luciano Trevisan/Fotomídia
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Bruno, o caçula do KLB, cresceu e amadureceu com os anos de estrada |
E o que mudou em cada um de vocês?
Bruno: Mudou a voz, fiquei com um pouquinho mais de barba na cara (risos). Acho que a experiência de vida mesmo. A estrada é uma lição muito grande. Você vive cada dia em um lugar, vendo pessoas diferentes, culturas diferentes. E isso te dá um aprendizado gigantesco. Coisa que você não aprende em escola.
Leandro: A cada dia, praticamente, a gente está em uma cidade diferente, num estado diferente. A gente convive com pessoas diferentes a todo o momento. É uma experiência que nenhuma escola do mundo te dá, é só você vivendo mesmo. Fico muito grato por poder ter essa vida. Fazer o que eu gosto, o que eu amo, e ainda ser remunerado por isso. Isso é um privilégio pra gente. Se eu fosse contar todas as experiências que a gente teve, ficaria por mais 10 anos contando.
Vocês amadureceram e cresceram diante do público. Sentiram falta de fazer alguma coisa que é comum dos jovens e que vocês não puderam por estar na mídia? Ir na balada, beber, ‘pegar’ a mulherada, ir no cinema, no shopping...
Kiko: Não, porque eu não bebo. Mas não senti falta de nada não. Na verdade, o que eu tive foi um privilégio. Em um país com cento e noventa e pouco milhões de habitantes, quantos são famosos, tratados pelo nome com carinho e amor? Quantos? Pouquíssimos. Então acho que isso é uma dádiva mesmo. É um presente, um privilégio. Eu nunca deixei de fazer nada. Obviamente que a gente têm restrições. Não dá pra chegar e sair na 25 de Março em época de Natal. Esse tipo de restrição, sim. Mas eu sempre procurei restringir as restrições. Sempre procurei ter a vida mais normal possível. Se bem que, eu deste tamanho, com 2,02 metros, só se eu ficasse fantasiado de poste, não tem jeito.
Bruno: Nunca deixei de fazer nada, nunca me poupei de nada do que eu quis fazer. Tive uma infância muito boa, aproveitei cada momento, cada segundo, e quando comecei a trabalhar, com 15 anos, em vez de estar em casa, no shopping, no cinema, com o pessoal na escola, eu estava viajando. Era a coisa que eu queria, que me fazia bem. Pra mim, não foi nada difícil. Hoje, coisas que eu não gostava muito, como ir ao cinema ou ao shopping, eu até sinto falta. É meio psicológico. Já que não é tão fácil de fazer essas coisas, fico com vontade (risos).
Leandro: Se quisesse sair, eu saía. Teria assédio, mais sairia. Você não fica proibido de fazer as coisas. Tem que fazer aquilo que você acha que é certo. Você chega aos lugares e as pessoas querem te abraçar, te beijar, gostam gratuitamente de você. Eu sou fã de muita gente, sei como é. Hoje, num mundo onde tudo é moeda de troca, você receber gratuitamente esse carinho, só pela música que você faz... Não me lembro de ter me privado. Tudo o que quis fazer, eu fiz.
Luciano Trevisan/Fotomídia
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Leandro: "Fico muito grato por fazer o que eu gosto, o que eu amo, e ainda ser remunerado por isso"
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Existem brigas entre vocês enquanto estão trabalhando? Afinal, antes de músicos, vocês são irmãos...
Bruno: Têm. Têm discussões, não brigas. Às vezes eu discordo de alguma coisa, ou eles discordam de algo que eu sou a favor. Mas tudo tem uma votação. Somos três, e essa é a vantagem. Nunca dá empate. O que a maioria quiser optar, a banda toda compra.
A maioria das músicas de vocês fala de amor, paixão, romance. Vocês são românticos também?
Kiko: Sou, sou. Na verdade, é estranho falar que sou romântico. Eu sou, mas depende do que você também encara como romantismo. Se romantismo se resumir a mandar flores, então não sou. Na verdade, o romantismo real está no cavalheirismo, na maneira como você trata a mulher, na maneira como você lida, o respeito, a educação, o carinho. Sou uma pessoa que tenta ser o melhor possível. Acho que a gente também retrata no nosso trabalho aquilo que a gente é. Então não teria como eu ser um completo alucinado cantando isso, não ia nem combinar. Não orna.
Bruno: Todos somos românticos, né? Por mais que a gente dê uma de durão, acaba sendo romântico. Romantismo é mundial. Luis Miguel, por exemplo. Quem não gosta? Pode até não ter coragem de ouvir na frente das pessoas. Mas duvido que num momento em que você estiver gostando de alguém e escutar a música, não vá te tocar. É do ser humano.
Leandro: O cara pode ser um assassino, ele ama alguém, ama a mãe, ama o filho, o cachorro. Isso faz parte da vida. Umas pessoas, infelizmente, levam para o mal, e outras pessoas assumem e vivem o que é bom. Romantismo não é só entre o homem e uma mulher. Talvez esse seja o principal. Mas acho que é você estar de bem com a sua família, tratar bem, não menosprezar ninguém nunca e fazer sempre o bem.
Falando em família, quando sai o casamento com a Natália Guimarães?
Leandro: A gente não marcou nada. A vida vai falar a hora certa. Ter filho também. É uma decisão que vem naturalmente, não existe nada forçado. Vamos deixar acontecer, com o tempo. Não temos planos, mas ela é uma pessoa muito especial e que eu respeito muito.
A primeira canção de vocês foi “A Dor deste Amor”. Ao longo desses anos, vocês já sofreram a dor do amor?
Bruno: Estou sofrendo sempre...
Kiko: Pra caramba! Quem não sofreu é mentiroso. Já achei que ia morrer literalmente. Aliás, eu até tenho esse lado um pouco mais sofrido. Eu nunca quis namorar. Queria curtir, ficar na boa. Enquanto eu achei que estava nesse momento, fiquei na minha, curtindo. Então comecei a namorar com 20 anos. Imagina, depois de todos esses anos, quando estava tudo lindo, maravilhoso, fantástico, ela sofreu um acidente de carro e faleceu. Isso foi uma coisa que me mudou muito. Eu me fechei muito, me enrijeci com muitas coisas. Ela era bailarina do Zezé di Camargo e Luciano. Foi duro, foi triste, foi pesado. Aquilo me fez crescer, amadurecer, enxergar algumas coisas diferentes da vida. Quando as pessoas me dizem para dar uma frase, eu digo: ‘viva cada momento como se fosse o último’. Eu faço isso da minha vida hoje. Fiz uma música pra ela (“Ainda Vou te Encontrar”) que foi uma das mais comentadas do primeiro disco. Foi uma música difícil porque as pessoas pediam para eu cantar a toda hora. Já estava pegando raiva de tudo e de todos porque, enquanto os outros queriam fazer historinha, eu estava sofrendo. De dor de amor, essa foi o primeira, na ponta do queixo.
Leandro: Acho que já sofri de amor. Nada dessas psicoses que a gente ouve nos jornais hoje em dia. É mulher matando o homem, homem matando a mulher. Nem por amor e nem por ódio. Não existe nenhum sofrimento no mundo que lhe dê esse direito. A gente vive, obviamente, vários casos, namorinhos, ficadas, coisas sérias ou não. É a vivência normal de qualquer um. A gente fica chateado por qualquer coisa, mas chegar a sofrer por amor, eu acho que não. Pelo que dizem o que é sofrer, não! Graças a Deus! (risos).
Luciano Trevisan/Fotomídia
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Kiko: "Se romantismo se resumir a mandar flores, então não sou romântico" |
De todos os álbuns de vocês, existe um preferido? Pelo momento, pela música ou pelo sucesso que gerou?
Bruno: Esse último que a gente nem acabou ainda. Estou estreando no arranjo das músicas. E tem uma música que a gente vai gravar em inglês que eu conheci em uma igreja em Orlando, nos Estados Unidos. Eles cantaram e, quando escutamos, resolvemos gravar. Acho que ela dá um diferencial importante no disco. Hoje esse disco já está marcante pra mim. Com certeza, mais pra frente, vai marcar ainda mais.
Leandro: Para mim, são todos os álbuns, não tem como. Eu me lembro de cada minuto no estúdio, cada momento de seleção de repertório, cada dificuldade, todas as faixas que gravei em estúdio, lembro dos lugares. São todos, mas se fosse dar preferência para algum, talvez por justiça, eu daria para o primeiro porque foi novidade, tanto para o público quanto para nós mesmos. Acredito até que o primeiro não foi o mais difícil. Os outros são mais difíceis porque manter o que você conquistou é muito mais complicado. Você pode dar um tiro no ar e acertar uma pomba. Mas e aí? Você vai conseguir acertar todas as pombas? Daria o título para o primeiro por ser o primeiro, mas os outros têm o mesmo mérito.
O que os fãs podem esperar do novo álbum?
Bruno: É o KLB de sempre. A gente quis buscar um pouco do primeiro disco, com músicas eletrônicas. E muita qualidade. A gente zela muito por isso. Tanto é que a gente está gravando o disco há uns quatro, cinco meses. Se você pegar todos os discos do KLB vai ver que teve um carinho ali.
Leandro: Com o DVD, obviamente, será o resumo dos 10 anos. Então têm músicas do primeiro até o mais recente, e músicas inéditas. Além disso, músicas românticas, como sempre teve. As mesmas levadas, o pop-rock que a gente tem feito também, mas com letras falando de amor, que é universal. Essa é a verdade. Não adianta você chegar e começar a inventar. Tem que fazer aquilo que é a sua verdade. A essência do KLB nunca vai mudar. Daqui a 50 anos você vai ouvir e falar: ‘é o KLB’.
Fonte: Babado
Créditos: KLB Nordeste
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Celebridades buscam lugar na política
Coluna superior, da esquerda para a direita: Leandro, do KLB (concorre a deputado estadual pelo DEM-SP), Kiko, do KLB (disputa uma vaga na Câmara pelo DEM-SP), e Netinho (concorre ao Senado pelo PC do B-SP). Coluna inferior, da esquerda para a direita: Reginaldo Rossi (concorre à Assembleia de PE pelo PDT), Renner (candidato a senador pelo PP-GO) e Sérgio Reis, que disputa uma vaga na Câmara pelo PR-MG)
Fonte: Diário Catarinense
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A convite de Kassab, Kiko e Leandro, do KLB, viram candidatos
Como surgiu a ideia de entrar para política? Foi um convite? Vocês sempre tiveram essa vontade?
Leandro – Todos nós já exercemos política no dia-a-dia, quando o seu zelador pede melhorias para seu apartamento, por exemplo. O convite a nós foi feito pelo Kassab. Ele fez amizade com o Kiko e, então, começou a freqüentar a minha casa.
Kiko – Não tive o estalo de dizer: “vou pra política agora”. A política é o exercício básico da cidadania. Obviamente que obter um cargo público é diferente, precisa ser almejado, conquistado e cumprido.
Mas o que fez vocês, artistas, a optarem por essa carreira na política?
Kiko - Tem muitos artistas que vão para se aventurar. São uns débeis mentais. Política não é um lugar para brincar. Depois de dez anos de carreira, estabelecido profissional e financeiramente, eu não teria necessidade de ir pra política. Não sou contra artistas na política, até porque já sou um deles. Sou contra qualquer aventureiro, seja artista ou não. Esses dias eu vi um artista, candidato, falando que não sabia o que um deputado federal fazia porque ainda não tinha se reunido com o partido. Como é que é? Vai fazer o que lá então? Leandro – Todos nós já exercemos política no dia-a-dia, quando o seu zelador pede melhorias para seu apartamento, por exemplo. O convite a nós foi feito pelo Kassab. Ele fez amizade com o Kiko e, então, começou a freqüentar a minha casa.
Kiko – Não tive o estalo de dizer: “vou pra política agora”. A política é o exercício básico da cidadania. Obviamente que obter um cargo público é diferente, precisa ser almejado, conquistado e cumprido.
Mas o que fez vocês, artistas, a optarem por essa carreira na política?
Leandro – o que motiva uma pessoa dessa a se expor?
Então, por que se candidatar? Não há o risco de não serem levados a sério pela mídia e pelo congresso, como acontece com alguns artistas que se candidatam?
Kiko - Há quase seis anos eu trabalho no combate à pedofilia. Há três, ajudo e participo da CPI da Pedofilia. Eu quero ir pra cima, quero pegar esses caras. Eu estou lá na CPI, mas eu não tenho cargo, então, não posso ser relator. Por isso, estou buscando esse cargo público. Acho que não vai rolar preconceito. Recebemos até uma menção de aplauso do Senado Federal brasileiro. O último que recebeu isso foi o Papa. O trabalho que faço na CPI já me credencia, não tenho que provar nada.
Depois de fazerem parte do Clube do Tucaninho, Kiko e Leandro se candidatam para a eleição
Sua bandeira será a luta contra a pedofilia?
Kiko – A luta contra a pedofilia é uma das causas que eu defendo, mas é óbvio que precisamos pensar em transporte, educação. Eu vou fazer tudo o que for possível para zelar pela instituição chamada família, que está se denegrindo. Eu tenho 31 anos, nunca coloquei uma gota de álcool na boca, nunca experimentei drogas, mas eu tive família. Esse é nosso objetivo na política, mostrar que se você tiver o pai e a mãe ao lado, você será vitorioso na vida.
O foco, então, é a família. Quais são os valores que precisam ser resgatados?
Kiko - Pedofilia e drogas são os itens que mais destroem a família.
Vocês estão concorrendo pelo DEM, que faz parte da aliança que lançou Serra à presidência. Vocês sempre foram democratas ou tucanos?
Leandro – Desde que eu me conheço por gente, simpatizo com o PSDB. A gente até fazia parte do clube dos tucaninhos, recebia em casa aqueles adesivos. Já fizemos a campanha do Serra, mas como artistas.
Kiko – Nosso partido está com o Serra e com o Alckmin (Geraldo Alckmin, candidato a governador em São Paulo pelo PSDB) e a gente acredita neles. Mas não me interessa em quem você vai votar. Ah, você vota na Dilma? A opção é de cada um. Se Deus colocar melhores intenções na cabeça da Dilma, que seja ela a nossa presidente. Eu apoio Serra, mas, neste caso, que vença a Dilma. E vice-versa.
Mesmo com a banda ativa, Kiko e Leandro dizem que querem “vencer no social”
Com nomes como o de vocês, o DEM tem buscado rejuvenescer um pouco...
Kiko - Na verdade, o DEM está com a imagem bagunçada.
Houve o caso do mensalão do DEM...
Kiko – Pois é...
A busca por uma nova imagem ganhou peso quando o deputado Indio da Costa (DEM) foi escolhido vice do Serra, depois de tanto problema na aliança entre ambos os partidos. O que vocês acharam da escolha?
Kiko - Achei de uma imbecilidade, patético.
Vocês conhecem o Indio?
Kiko - Não conheço. Patético foi a imposição do DEM, de goela abaixo. Pra que? Tudo bem que esse menino parece que tem boas intenções. É um cara novo. Tem 39 anos. Ele é novinho. Mas acredito no seguinte: o Serra tem uma aceitação boa no Sudeste e uma deficiência no Nordeste, onde o Lula tem grande aceitação. Já que era pra fazer isso, que colocassem um nordestino como vice, um cara que tivesse a visão das necessidades do Nordeste, não um carioca. O Lula fez um ótimo trabalho, mas deixou a desejar em muita coisa também. As pessoas falam “oposição”. Oposição coisa nenhuma. Vou ser contra o Serra, até contra meu irmão, se eles fizerem besteira. Posso ter fidelidade partidária, mas não sou um imbecil.
Os irmãos já são militantes na luta contra a pedofilia. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Vocês têm um público jovem e feminino, na maioria. Elas te seguem, tiram fotos. Acha que essas fãs vão votar no Kiko e no Leandro só por ter o pôster de vocês na parede?
Kiko – Pode ser que sim. E tomara que aconteça isso (risos). Mas eu conversei em um fã-clube. Sentei dez minutos e falei com elas sobre política, sobre nossos objetivos.
Leandro – Não é só subir no palco, pegar o dinheiro, cantar a música e ir embora. Amo fazer isso, mas eu quero ser vitorioso no social também. Pedofilia é um dos crimes mais antigos e só veio à tona agora. Tem gente que entra nas drogas sem saber o que é. Não é “deixa ele cheirar e que se dane”. Pelo menos nós, que somos cristãos e acreditamos em Deus, sabemos como funciona a lei dele, devemos ajudar quem não é ajudado. Que comece por nós.
Você diz que gosta de fazer shows. Como vai ser a dupla rotina? Uma atividade não vai atrapalhar a outra?
Leandro – Não vai mudar absolutamente nada.
Kiko – Os shows acontecem, em sua maioria, de sexta, sábado e domingo. Nesses dias não acontece nada (na política).
O que vocês acham da juventude de agora?
Kiko - Infelizmente, existe uma geração hoje que não tem mais concerto, é lixo. É irreversível.
Por quê?
Kiko - É a geração consumida pelo crack. É uma geração na qual a droga já entrou de uma determinada maneira que não há clinica que recupere.
No novo trabalho, os papéis invertem: Kiko é quem toma frente. Foto: Marcio de Souza/Globo
Vocês já criaram o jingle?
Kiko - Vamos ter um jingle do Cid Guerreiro. Lembra dele? Ele fez um.
Achei que vocês iriam fazer o próprio jingle...
Kiko - Isso é para uma segunda etapa. Essa do Cid ficou boa, a gente mostrou para o Kassab e ele achou super legal. Mas pediu pra gente mais alguns “pra escolher com embasamento”. Vou lhe mostrar: tenho uma demo aqui. Vou colocar direito no chavão, porque eu não gosto da primeira parte do jingle (“pra ficar legal, meu voto é Kiko para deputado federal. Pra ficar legal, meu voto é Leandro para deputado estadual”).
Já começaram a campanha? Ouvi dizer que vocês visitaram postos de gasolina...
Kiko - Foi. A gente estava com o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI da pedofilia, e visitamos vários postos de gasolinas para distribuir folhetos.
De propaganda?
Kiko - Não. Sem foto, sem legenda. Na verdade, não foi uma campanha. Pegamos o carro e fomos para Limeira (interior de São Paulo). Paramos em todos os postos no caminho. Lá a gente ia ter todo o nosso público, comendo. Distribuímos folhetos sobre drogas e pedofilia. A receptividade foi ótima, o pessoal queria nos beijar...
Os irmãos já são militantes na luta contra a pedofilia. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Pelo fato de vocês serem famosos?
Kiko - Primeiro sim, mas depois eles diziam: “vocês estão preocupados com meu filho!”. Aconteceu de uma senhora me abraçar, chorando. Ela disse que tinha 85 anos, que havia sido abusada aos 14, e que era a primeira vez que dizia isso a alguém... (pausa) ah, isso é barra. O cara que não tiver a sensibilidade com isso, é um imbecil.
Qual é o político exemplar para vocês? Quem vocês consideram um “professor”?
Kiko – O Magno Malta. A gente o conhece há anos. É amigo da família.
Ele foi a porta de entrada para política?
Kiko - Foi um incentivador. Ele é um senador de República, mas é um missionário. Ele que fez a lei sobre algemas eletrônicas também, além da CPI da Pedofilia.
Vocês são a favor da pena da morte?
Leandro - Deixa as leis de Deus pra eles.
Kiko - Eu não posso dizer isso, porque eu acho que Brasil não tem estrutura suficiente para julgar. Mas quanto ao pedófilo, eu sou a favor do inferno pra ele.
Fonte:Terra
Créditos: KLB Nordeste
Créditos: KLB Nordeste
Candidato a deputado federal, Kiko, do KLB, solta o verbo no iG/Babado
31 anos de idade, 10 de carreira musical ao lado de Leandro e Bruno e um novo desafio pela frente. Kiko, o irmão mais velho dentre os músicos do KLB, é candidato a deputado federal nas eleições que acontecem em outubro de 2010. Seu irmão Leandro também vai concorrer, mas para deputado estadual. “Tenho uma imagem, uma carreira, eu não precisaria da política. Preciso como cidadão, claro, mas acredito que tenho muito mais para oferecer do que para receber da política”, afirmou ele em entrevista exclusiva ao iG/Babado.
Visando o combate à pedofilia, Kiko até altera a voz quando começa a falar do crime. Ele, que há quase três anos é membro da CPI da pedofilia, quer poder fazer algo mais, ter voz ativa, o que só seria possível se fosse eleito. “O Brasil não anda pra frente porque a certeza da impunidade é muito grande. Não importa nem o tamanho da pena. O que as pessoas teriam que ter é certeza da punição. A partir daí, mesmo que a pena fosse menor, a pessoa pensaria duas vezes antes de agir”, comentou. Kiko afirmou ainda que não pretende largar a carreira ao lado da banda, e sim seguir com as duas funções, em paralelo. Mas o fato de ter uma carreira artística tem gerado desconfiança e preconceito desde que ele anunciou a candidatura. “Nesses vinte dias desde que oficializei minha candidatura, tomei muita porrada. É muito fácil ficar na arquibancada recriminando, difícil é descer para a arena e lutar. Acredito nas pessoas que têm disponibilidade para isso. Eu sempre fui assim, guerreiro. Não tenho medo de nada. Não tenho medo de trabalhar, não tenho medo de desafio”.
De onde surgiu esse interesse pela política?
Não é que surgiu um interesse. Despertou uma visão de oportunidade de poder fazer alguma coisa a mais do que já faço. Eu sempre recriminei os aventureiros, aquelas pessoas que se aventuram em uma coisa que não estão preparadas. Eu sempre fiz campanhas de “N” coisas. Desde o Mundo Jovem, o Hospital do Câncer de Barretos, sou um dos padrinhos nacionais do Proerd, que é um programa das drogas da polícia militar, e há quase três anos eu sou membro da CPI da Pedofilia. As pessoas ainda não sabem o que é pedofilia e vão continuar sem saber enquanto não tiverem a oportunidade. É um processo lento. Só a palavra pedofilia por si só, até pouco tempo atrás, era desconhecida de quase todos. Hoje, com tantos casos que vieram à tona na mídia porque a CPI começou a levantar, as coisas começaram a mudar, as pessoas começaram a assimilar. Geralmente quando você fala de pedofilia, a primeira coisa que vem à mente é um adulto, um homem, sei lá, tendo relação sexual com uma menina de seus 10, 11, 8 anos. O que não retrata cem por cento da realidade. O primeiro vídeo que a gente apreendeu dentro da CPI da Pedofilia foi um pediatra que se masturbava com uma mão e penetrava um menino de vinte dias com o cabo de um martelo. O que a gente já apreendeu são coisas nojentas, medonhas, casos que se tornaram emblemáticos, casos que não vieram à tona. Tenho acesso a todos os vídeos apreendidos pela CPI, faço parte da comissão, mas não tenho poder, porque não tenho cargo público, não tenho mandato, eu não posso assinar nada. Eu não posso ter voz ativa literalmente. A pedofilia hoje é um dos assuntos que mais destroem a família. Eu estou com 31 anos de idade, 10 de KLB, e durante esse tempo todo de vida e do grupo tive a oportunidade de vivenciar, ver, ouvir, saber e participar de muita coisa. Esse é meu momento de fazer alguma coisa e tentar agir. De preservar a família. E a gente fala assim ‘ah, político é tudo ladrão’. Mentira. A maioria dos políticos são bons e eu me atrevo a dizer isso. Porque você dizer isso num país que tem a política marginalizada como o Brasil, é perigoso. Mas eu me atrevo a dizer. Porque na verdade, como diz o ditado ‘pra que o mal se sobressaia, basta que o bem não faça nada’. O bem é omisso, o mal é ousado. A gente tem muita gente boa, muita gente bem intencionada. O que precisa é de gente que tenha mais pulso, pra dar porrada mesmo. Esses dias eu estava vendo umas pessoas que criticaram a gente e falaram ‘mas vocês têm uma imagem tão bem construída, há tantos anos, e vão sujar com a política’. Peraí, meu amigo! Eu tenho uma imagem que foi construída e eu não vou deixar que minha imagem se destrua porque estou entrando para a política. A minha imagem é essa. Sou a solução dos problemas? De jeito nenhum. Quem me dera eu fosse. Eu acredito que um soldado não ganha a guerra. Mas a partir do momento que um soldado começa a juntar e fazer um exército, a história começa a ser diferente. A ideia é essa. Tudo é possível e tudo é passível de mudanças se a gente tiver de fato boa vontade e atitude. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa de cair pra esse meio agora.
Não é que surgiu um interesse. Despertou uma visão de oportunidade de poder fazer alguma coisa a mais do que já faço. Eu sempre recriminei os aventureiros, aquelas pessoas que se aventuram em uma coisa que não estão preparadas. Eu sempre fiz campanhas de “N” coisas. Desde o Mundo Jovem, o Hospital do Câncer de Barretos, sou um dos padrinhos nacionais do Proerd, que é um programa das drogas da polícia militar, e há quase três anos eu sou membro da CPI da Pedofilia. As pessoas ainda não sabem o que é pedofilia e vão continuar sem saber enquanto não tiverem a oportunidade. É um processo lento. Só a palavra pedofilia por si só, até pouco tempo atrás, era desconhecida de quase todos. Hoje, com tantos casos que vieram à tona na mídia porque a CPI começou a levantar, as coisas começaram a mudar, as pessoas começaram a assimilar. Geralmente quando você fala de pedofilia, a primeira coisa que vem à mente é um adulto, um homem, sei lá, tendo relação sexual com uma menina de seus 10, 11, 8 anos. O que não retrata cem por cento da realidade. O primeiro vídeo que a gente apreendeu dentro da CPI da Pedofilia foi um pediatra que se masturbava com uma mão e penetrava um menino de vinte dias com o cabo de um martelo. O que a gente já apreendeu são coisas nojentas, medonhas, casos que se tornaram emblemáticos, casos que não vieram à tona. Tenho acesso a todos os vídeos apreendidos pela CPI, faço parte da comissão, mas não tenho poder, porque não tenho cargo público, não tenho mandato, eu não posso assinar nada. Eu não posso ter voz ativa literalmente. A pedofilia hoje é um dos assuntos que mais destroem a família. Eu estou com 31 anos de idade, 10 de KLB, e durante esse tempo todo de vida e do grupo tive a oportunidade de vivenciar, ver, ouvir, saber e participar de muita coisa. Esse é meu momento de fazer alguma coisa e tentar agir. De preservar a família. E a gente fala assim ‘ah, político é tudo ladrão’. Mentira. A maioria dos políticos são bons e eu me atrevo a dizer isso. Porque você dizer isso num país que tem a política marginalizada como o Brasil, é perigoso. Mas eu me atrevo a dizer. Porque na verdade, como diz o ditado ‘pra que o mal se sobressaia, basta que o bem não faça nada’. O bem é omisso, o mal é ousado. A gente tem muita gente boa, muita gente bem intencionada. O que precisa é de gente que tenha mais pulso, pra dar porrada mesmo. Esses dias eu estava vendo umas pessoas que criticaram a gente e falaram ‘mas vocês têm uma imagem tão bem construída, há tantos anos, e vão sujar com a política’. Peraí, meu amigo! Eu tenho uma imagem que foi construída e eu não vou deixar que minha imagem se destrua porque estou entrando para a política. A minha imagem é essa. Sou a solução dos problemas? De jeito nenhum. Quem me dera eu fosse. Eu acredito que um soldado não ganha a guerra. Mas a partir do momento que um soldado começa a juntar e fazer um exército, a história começa a ser diferente. A ideia é essa. Tudo é possível e tudo é passível de mudanças se a gente tiver de fato boa vontade e atitude. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa de cair pra esse meio agora.
Kiko: “Tenho muito mais para oferecer do que para receber da política”
Se você vencer as eleições, haverá mudanças ou separações no KLB?
O KLB permanece completamente preservado. O KLB é minha paixão, é minha vida. Foram conquistas de anos, anos e anos. De brigas, de batalhas diárias, noites sem dormir pra construir uma imagem, uma história. Isso é intocável e vai continuar. Eu estudei muito a possibilidade de caminhar, em paralelo, as duas coisas. E só tomei a decisão a partir do momento que eu vi que poderia. Sou idealista, sempre fui, nasci assim. O próprio KLB é uma ideologia minha que eu falei ‘eu vou, eu quero, eu consigo’. Tudo que me propus a fazer, graças a Deus, Ele abençoou, me deu a oportunidade de fazer. Eu fui um agraciado por Deus porque tive a espontaneidade de dizer ‘eu quero fazer’, ou ‘eu vou fazer’ e Ele me deu a oportunidade. Eu agarrei e fiz. A política é um novo passo.
O KLB permanece completamente preservado. O KLB é minha paixão, é minha vida. Foram conquistas de anos, anos e anos. De brigas, de batalhas diárias, noites sem dormir pra construir uma imagem, uma história. Isso é intocável e vai continuar. Eu estudei muito a possibilidade de caminhar, em paralelo, as duas coisas. E só tomei a decisão a partir do momento que eu vi que poderia. Sou idealista, sempre fui, nasci assim. O próprio KLB é uma ideologia minha que eu falei ‘eu vou, eu quero, eu consigo’. Tudo que me propus a fazer, graças a Deus, Ele abençoou, me deu a oportunidade de fazer. Eu fui um agraciado por Deus porque tive a espontaneidade de dizer ‘eu quero fazer’, ou ‘eu vou fazer’ e Ele me deu a oportunidade. Eu agarrei e fiz. A política é um novo passo.
Acha que a carreira e o sucesso de vocês, com milhares de fãs, vai influenciar no número de votos, independente de suas propostas?
Tem muito fã que fala isso. Eu não quero que você vote em mim porque você é fã do KLB. Eu quero que você pare, sente e escute o que eu tenho a dizer. E aí você me dê seu voto de confiança. Porque é o seguinte, não digo que será fácil me eleger, não. 130 mil votos não é nada fácil de conquistar. Eu espero fazer muito mais que isso, mas a gente sabe que a eleição é uma caixa de surpresas. Tudo pode acontecer. As pessoas devem saber que a gente é candidato. Esse é o primeiro passo. Segundo, saberem qual é nossa plataforma real, que é a defesa da família, e obviamente isso envolve um monte de coisa. Estou saindo de um meio onde não tenho rejeição. Não tenho, é zero. Pode ter gente que não gosta da música do KLB, não discuto, cada um tem seu gosto e isso é totalmente respeitável. Agora a gente não tem rejeição quanto à imagem. Nunca pus uma gota de álcool na boca, nunca fumei um cigarro, nunca usei nada de drogas. Pelo contrário, combato isso cotidianamente. Pra você ter ideia, sou tão extremista que no réveillon eu brindo com guaraná, não bebo nem champagne. Mas isso é por gosto mesmo. Não bebo porque não gosto. Mas eu não recrimino o cara que bebe. De jeito nenhum. Eu recrimino o vício.
Tem muito fã que fala isso. Eu não quero que você vote em mim porque você é fã do KLB. Eu quero que você pare, sente e escute o que eu tenho a dizer. E aí você me dê seu voto de confiança. Porque é o seguinte, não digo que será fácil me eleger, não. 130 mil votos não é nada fácil de conquistar. Eu espero fazer muito mais que isso, mas a gente sabe que a eleição é uma caixa de surpresas. Tudo pode acontecer. As pessoas devem saber que a gente é candidato. Esse é o primeiro passo. Segundo, saberem qual é nossa plataforma real, que é a defesa da família, e obviamente isso envolve um monte de coisa. Estou saindo de um meio onde não tenho rejeição. Não tenho, é zero. Pode ter gente que não gosta da música do KLB, não discuto, cada um tem seu gosto e isso é totalmente respeitável. Agora a gente não tem rejeição quanto à imagem. Nunca pus uma gota de álcool na boca, nunca fumei um cigarro, nunca usei nada de drogas. Pelo contrário, combato isso cotidianamente. Pra você ter ideia, sou tão extremista que no réveillon eu brindo com guaraná, não bebo nem champagne. Mas isso é por gosto mesmo. Não bebo porque não gosto. Mas eu não recrimino o cara que bebe. De jeito nenhum. Eu recrimino o vício.
O fato de seu público ser, em sua maioria, crianças e adolescentes te impulsionou para abraçar essa causa, essa luta contra a pedofilia?
Não acho que tenha sido por causa disso, até porque o público do KLB hoje não tem idade. Você vai ao show e não consegue dizer qual é a faixa etária. Metade é homem, metade é mulher, tem criança, tem adolescente, adulto, senhores, senhoras. Se eu ganhar, e quero ganhar, porque não gosto de perder nem em jogo de dominó, a primeira coisa que eu quero fazer é instaurar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) de maus tratos, contra a criança e a mulher. A criança está sendo maltratada há muito tempo. Por que o Brasil está esquisito como está? Porque o adulto de hoje já foi uma criança maltratada. É pesado falar isso, mas tem uma faixa de pessoas que não tem mais recuperação de tão degradada que já está. Graças a Deus eu tenho uma vida consolidada profissionalmente, pessoalmente. Então chega um momento em que penso que não dá pra ficar só com isso, preciso fazer algo. Eu estou vendo a coisa degringolar, fugir ao controle. Podia ficar quieto, na minha casa, bonito. Mas peraí? É isso que eu quero como ser humano? Eu acredito que tendo um mandato eu posso fazer isso com uma ênfase maior. Você tem o poder de chegar na cara do cara e decidir. Essa é a diferença, esse é o grande barato. Poxa, tem um cara que não é meu amigo, mas é um conhecido que eu encontro direto, me trata superbem, mas eu tive que chamar de babaca. O (Kleber) Bambam, do “Big Brother”. O cara chegou, se candidatou, nem sei em que pé que está, se ele continuou ou não. Aí, os caras do “CQC” chegaram e falaram assim: “olha, você é candidato a deputado federal. O que faz um deputado federal?”. Ele falou assim: “eu não sei, porque a gente não teve as reuniões ainda e tal”. Meu amigo… Volta pro “Big Brother” e fica preso lá o resto da sua vida! Ou então não se aventura. É esso tipo de aventureiro que denigre. É a mesma coisa do político. Político vagabundo acaba com todo mundo. Me perdoe se eu estiver sendo muito rude, mas se eu vejo um cara desses, se for pra eu julgar, o que ele é? É um imbecil. Assim como tem muito político imbecil também.
Você falou sobre a violência contra a criança, o que você acha do projeto de lei que proíbe as palmadas?
Sinceramente, sei muito pouco dessa lei. Não sei exatamente o que ela abrange, quais as dimensões, o que ela de fato viria a punir e a recriminar. Uma coisa eu tenho convicção: eu apanhei quando pequeno e nem por isso virei menininha ou fiquei nervoso. Eu acho que é bom sim. Óbvio, uma coisa é você bater na criança nesse intuito, a palmadinha pra ensinar, educativa. Outra coisa é você espancar a criança. Ninguém é burro. Eu preciso até ler essa lei, porque quero ter conhecimento do que eles abrangeram ali, mas pelo o que eu ouvi dizer, é isso mesmo. Se você der uma palmada no seu filho e houver uma denúncia… é ridículo isso, é patético. Eu acho imbecil. Tem algumas questões que são polêmicas. Outro dia a menina chegou para mim e perguntou o que eu achava do aborto. Tem que legalizar ou não? Não, não tem que legalizar! Mas você é contra o aborto? Não! É a favor? Não! Ah, você tá em cima do muro? Não! Cada caso é um caso. É comprovado cientificamente que a criança traz geneticamente parte da índole do pai e da mãe. Então, você pega um assassino, um maníaco, desgraçado, vagabundo, que botou o filho na sua barriga. Eu acho que tem que deixar a mãe julgar nesses casos. Nos casos normais, não. Não vai legalizar, senão vira palhaçada. A molecada aí hoje em dia vai tirar um filho atrás do outro. É um ser vivo que está ali, uma pessoa. Só que nesses casos a decisão tem que ficar com a mãe. Até porque, por mais que seja um ladrão, vagabundo, psicopata, um lixo, ainda assim a mãe, quando tirar, vai sentir um alívio por um lado, mas vai se culpar o resto da vida. Ela se autopune. Não precisa punir, mas você não pode proibir que ela tenha a oportunidade de dizer “pelo amor de Deus, eu não quis esse filho, não tenho nada a ver com esse cara”.
Pensando no futuro, até onde você pretende chegar na política? Presidência, talvez?
Não acredito. Por um único motivo. Na verdade, o poder legislativo me fascina. O executivo me apavora. Eu não sou um cara que me vejo como um bom administrador. É o tal do lance do aventureiro. Digamos que hoje eu tivesse uma penetração tal que as pessoas acreditassem em mim, eu saísse a governador e tivesse uma probabilidade de ganhar. Eu não sairia. De forma alguma. Prefeito, presidente, jamais. Eu não tenho sensibilidade administrativa. Já o legislativo eu gosto. Que é onde você bota pra cima mesmo, é onde você vai fazer a lei. Isso me fascina. Por quê? Ah, você quer glória? Não quero! Glória já tive bastante, graças a Deus, e quero continuar tendo com o KLB. O resto eu quero, simplesmente, ajudar. Quero ser um ajudante, um missionário do bem.
Kiko: “A maioria dos políticos são bons e eu me atrevo a dizer isso”
Fonte: Babado
Creditos: Planet KLB
Creditos: Planet KLB
terça-feira, 27 de julho de 2010
A União Faz A Força!
Kiko e Leandro colocaram o pé na estrada nesta segunda-feira. Os músicos e candidatos a deputados, federal (2520) e estadual (25800), passaram por Juquitiba, Miracatu e Juquiá distribuindo cartilhas e alertando as pessoas quanto a pedofilia e as drogas.
Muita gente saiu às ruas para prestigiar os jovens que estão dedicando seu tempo à essas causas que tanto tem preocupado e destruído famílias.
A Prefeita de Juquitiba, Srª. Cida, e o prefeito de Juquiá, Sr. Mohsen Hojeije (Merce), também se mostraram engajados no projeto e conversaram com Kiko e Leandro.
Fonte: AGBNews
Créditos: KLB Nordeste
segunda-feira, 26 de julho de 2010
@LeandroKLB pelo interior de SP
Eu e a dona marcia tomando um café na agradável cidade de Sao lourenço da serra obrigado pelo carinho!!!!!
Eu e toda a galera da prefeitura de Sete Barras. Obrigado pelo carinho !!!!!
Eu e dona Berenice no museu municipal de Miracatu !!!!!
Candidatos, KLBs atacam artistas "paraquedistas" de eleição
iliados ao DEM, Kiko e Leandro se lançaram em São Paulo para vagas de deputado federal e estadual, respectivamente. Nesta entrevista, os cantores pop contam sobre participação em campanhas anteriores, da proximidade com Gilberto Kassab, e da atuação em movimentos contra as drogas e a pedofilia.
Fonte: Eleições.uol.com.br
Créditos: KLB Nordeste
Créditos: KLB Nordeste
KLB no show da Rádio Nativa
Confira abaixo algumas fotos do evento que ocorreu hoje no Parque do Carmo.
Fotos: @MarceloAvestruz
Créditos: KLB Nordeste
KLB em Manaus
O KLB esteve em Novo Remanso AM nesse último dia 23/07.Através do twitter o KLB.net divulgou algumas fotos do show!
Confira:
Créditos: KLB Nordeste
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Emoção e surpresas marcam homenagem a Chitãozinho & Xororó
Daniel, Maria Cecília &; Rodolfo, João Bosco &; Vinícius, Jorge &; Mateus, Rick, Ataíde &; Alexandre, Fernando &; Sorocaba, César Menotti &; Fabiano, Zé Henrique &; Gabriel, Rionegro &; Solimões, Bruno &; Marrone, Exaltasamba, Kiko e Bruno (KLB), Beth Guzzo, Roupa Nova, Ratinho, Carlinhos (Mendigo), Leo Canhoto &; Robertinho, Geraldo Meirelles, Sandy e compositores renomados estavam entre os 700 convidados presentes na homenagem feita a Chitãozinho &; Xororó, pelos 40 anos de carreira.
A festa, idealizada pela ‘Everest Produções e Eventos’, aconteceu na luxuosa Casa de Campo do hotel The Royal Palm Plaza, em Campinas, na noite de ontem, terça-feira (20).
O espaço, que foi ricamente decorado com flores, tapetes, exposições de LPs, CDs, DVDs, Troféus, Discos de Ouro, Platina… roupas usadas pela dupla durante as quatro décadas e cerca de 700 fotos de Rosa Marcondes exibidas em telas de plasma, surpreendeu os convidados que participaram do coquetel e do jantar.
No palco, a homenagem aos anfitriões foi aberta por um pocket show da Família Lima e conduzida por Raul Gazolla.
A medida que o ator contava a trajetória da dupla, da infância humilde à fama, cenas eram exibidas nos telões . Emocionados, Chitãozinho e Xororó subiram ao palco, cantaram “Evidências” e “Fio de Cabelo”, acompanhados da Família Lima e ainda receberam o título de Honra ao Mérito do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos.
“O que nós conquistamos foi muito além do que nós imaginávamos. Até costumo dizer que a gente realizou muitos sonhos que nem chegamos a sonhar. Eu e o Chitão temos muita consciência de que nós fomos e somos dois caras de muita sorte” - comentou Xororó. Ao final da festa, por volta das 2:30h manhã, Marrone, Jorge, João Bosco, Alisson , Tiãzinho e Durval &; Davi subiram ao palco, cantaram e tocaram para alguns convidados que ainda estavam no local até raiar o dia.
Fonte: AGB News
Créditos: Planet KLB
O espaço, que foi ricamente decorado com flores, tapetes, exposições de LPs, CDs, DVDs, Troféus, Discos de Ouro, Platina… roupas usadas pela dupla durante as quatro décadas e cerca de 700 fotos de Rosa Marcondes exibidas em telas de plasma, surpreendeu os convidados que participaram do coquetel e do jantar.
No palco, a homenagem aos anfitriões foi aberta por um pocket show da Família Lima e conduzida por Raul Gazolla.
A medida que o ator contava a trajetória da dupla, da infância humilde à fama, cenas eram exibidas nos telões . Emocionados, Chitãozinho e Xororó subiram ao palco, cantaram “Evidências” e “Fio de Cabelo”, acompanhados da Família Lima e ainda receberam o título de Honra ao Mérito do prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos.
“O que nós conquistamos foi muito além do que nós imaginávamos. Até costumo dizer que a gente realizou muitos sonhos que nem chegamos a sonhar. Eu e o Chitão temos muita consciência de que nós fomos e somos dois caras de muita sorte” - comentou Xororó. Ao final da festa, por volta das 2:30h manhã, Marrone, Jorge, João Bosco, Alisson , Tiãzinho e Durval &; Davi subiram ao palco, cantaram e tocaram para alguns convidados que ainda estavam no local até raiar o dia.
Fonte: AGB News
Créditos: Planet KLB
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Kiko e Leandro do KLB tentam cadeira de deputado em São Paulo
Os cantores Kiko e Leandro, do grupo KLB, tentam se eleger deputado federal e estadual, respectivamente, pelo Democratas de São Paulo.
Os dois irmãos estão registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ambos aguardam julgamento de suas candidaturas para saber se poderão disputar as próximas eleições.
Kiko, cujo nome verdadeiro é Franco Finato Scornavacca, tem 31 anos e declarou patrimônio de R$ 739.713,49. Entre os bens declarados, estão participações em várias empresas, entre as quais o seu estúdio de música, e uma moto Honda NX 200 ano 1995.
Já Leandro Finato Scornavacca tem 28 anos e declarou um patrimônio ainda maior que o do irmão: R$ 878.877,49. Entre os bens declarados pelo cantor estão ações em empresas e três motos Honda, uma igual à do irmão, uma Dream ano 1995 e uma Falcon ano 2002.
Os dois irmãos estão registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ambos aguardam julgamento de suas candidaturas para saber se poderão disputar as próximas eleições.
Kiko, cujo nome verdadeiro é Franco Finato Scornavacca, tem 31 anos e declarou patrimônio de R$ 739.713,49. Entre os bens declarados, estão participações em várias empresas, entre as quais o seu estúdio de música, e uma moto Honda NX 200 ano 1995.
Já Leandro Finato Scornavacca tem 28 anos e declarou um patrimônio ainda maior que o do irmão: R$ 878.877,49. Entre os bens declarados pelo cantor estão ações em empresas e três motos Honda, uma igual à do irmão, uma Dream ano 1995 e uma Falcon ano 2002.
Almir Martins/Fabio Guinalz /AgNews
Os irmãos Kiko (à esq.) e Leandro, do grupo KLB, que são candidatos a deputado federal e estadual, respectivamente
Carreira
A banda KLB começou a carreira no ano 2000. Além de Kiko e Leandro, o grupo é formado pelo irmão caçula dos dois, Bruno.
O grupo lançou nove CDs e um DVD e já vendeu mais de 4 milhões de cópias, segundo o site oficial.
Contratados pela Universal Music desde 2005, a banda divulga atualmente o single “Você Vai Lembrar de Mim”.
Fonte: Folha.com
Créditos: KLB Our Lifes
Integrantes do Grupo Musical KLB em Itápolis na Campanha Contra Pedofilia
Nesta segunda-feira, 13/07, o Prefeito municipal recebeu em seu gabinete Kiko e Leandro, integrantes do grupo KLB, que vieram divulgar o seu trabalho de combate à pedofilia que vem realizando há mais de três anos no estado de São Paulo.Kiko e Leandro lideram um movimento de conscientização dos abusos sexuais contra as crianças (pedofilia) no estado de São Paulo. Os irmãos cantores participaram das investigações da CPI da pedofilia no Congresso Nacional, junto com o Senador Magno Malta e vieram a Itápolis a convite do Prefeito, divulgar o trabalho de educação e conscientização contra a pedofilia em Itápolis.
O Prefeito acompanhou os visitantes até uma rádio local, onde tiveram a oportunidade de esclarecer o que é pedofilia, os malefícios para a criança, como prevenir e principalmente realizar a denúncia, que é o foco mais importante da campanha.
Após a entrevista, os artistas foram ao centro da cidade para divulgar a campanha. Kiko e Leandro, motivados com a recepção dos populares, não se incomodaram em distribuir autógrafos e tirar fotos com uma enorme multidão. Durante a visita pela cidade eles almoçaram, tomaram café, sorvetes e ainda realizaram algumas compras no comércio local.
Leandro fez questão de conhecer a Igreja Matriz de Itápolis, onde ficou encantando com as belas pinturas, o majestoso altar (como ele definiu) e principalmente com o órgão da igreja de origem italiana. O artista aproveitou para tocar o instrumento raro que não conhecia e parabenizou a cidade por conservar uma riqueza histórica como essa.
Ao final do dia, os artistas foram conhecer as dependências do Aeroclube Itápolis, onde reuniram-se com os empresários Edmir Gonçalves e Josué Andrade, proprietários da EJ (Escola da Aviação Civil de Itápolis). Kiko e Leandro gostaram tanto da escola, da qualidade dos cursos e das aeronaves, que decidiram que irão tirar seus brevês aqui em Itápolis.
O Prefeito agradeceu a visita dos integrantes do KLB, e já está estudando a realização de uma mobilização regional aqui na cidade de Itápolis com o show contra a pedofilia que contará com a presença dos fomentadores da campanha, o grupo KLB.
O Prefeito acompanhou os visitantes até uma rádio local, onde tiveram a oportunidade de esclarecer o que é pedofilia, os malefícios para a criança, como prevenir e principalmente realizar a denúncia, que é o foco mais importante da campanha.
Após a entrevista, os artistas foram ao centro da cidade para divulgar a campanha. Kiko e Leandro, motivados com a recepção dos populares, não se incomodaram em distribuir autógrafos e tirar fotos com uma enorme multidão. Durante a visita pela cidade eles almoçaram, tomaram café, sorvetes e ainda realizaram algumas compras no comércio local.
Leandro fez questão de conhecer a Igreja Matriz de Itápolis, onde ficou encantando com as belas pinturas, o majestoso altar (como ele definiu) e principalmente com o órgão da igreja de origem italiana. O artista aproveitou para tocar o instrumento raro que não conhecia e parabenizou a cidade por conservar uma riqueza histórica como essa.
Ao final do dia, os artistas foram conhecer as dependências do Aeroclube Itápolis, onde reuniram-se com os empresários Edmir Gonçalves e Josué Andrade, proprietários da EJ (Escola da Aviação Civil de Itápolis). Kiko e Leandro gostaram tanto da escola, da qualidade dos cursos e das aeronaves, que decidiram que irão tirar seus brevês aqui em Itápolis.
O Prefeito agradeceu a visita dos integrantes do KLB, e já está estudando a realização de uma mobilização regional aqui na cidade de Itápolis com o show contra a pedofilia que contará com a presença dos fomentadores da campanha, o grupo KLB.
Kiko e Prefeito conversam no gabinete
Leandro e Kiko cedem entrevista na rádio local
Kiko com integrantes da AIA
Kiko em frente à prefeitura dando autógrafos
Kiko comprando no comércio local
Restaurante onde almoçaram, fizeram questão de agradecer as cozinheiras
Leandro fica impressionado com o orgão da igreja matriz
Multidão em sorveteria da cidade
Leandro e Kiko parabenizam ao seu Zé da sorveteria pelo maravilhoso sorvete
Artistas conhecem a oficina do aeroclube
Edmir e Josué conversam com Kiko e Leandro na EJ
Créditos: Planet KLB
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