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segunda-feira, 30 de março de 2009

KLB: Vivendo "Entre o Céu e a Terra"
Confira entrevista concedida à Revista Contigo!

''Nós esperamos cantar juntos durante muito tempo, quem sabe daqui uns 30 ou 40 anos ainda estaremos na ativa fazendo o que amamos'', diz Bruno.


Três corações, três personalidades e uma só paixão: a música. Há nove anos na estrada, Kiko, Leandro e Bruno acumulam sucessos e celebram, com o novo CD Entre o Céu e a Terra, uma nova etapa na carreira. Mais maduros, o trio mostra como foi positiva a influência de grandes nomes da música em suas vidas. ''No início da nossa carreira a comparação com os Bee Gees foi muito boa, pois eles foram sim a nossa maior inspiração, foram grandes artistas e para mim continuaram sendo'', diz Leandro. Tudo na casa dos irmãos inspira música. Eles têm um estúdio particular localizado na residência da família Scornavacca, onde criam e produzem seus trabalhos no conforto do lar. Vindos de uma família de artistas, eles falam da importância do pai, o empresário Franco Scornavacca, no sucesso do KLB. ''Ele abriu todas as portas possíveis para nós, mas deixou nas nossas mãos a responsabilidade de mantê-las abertas'', afirma Kiko, o irmão mais velho. Num clima de descontração, eles receberam a Contigo! em seu refúgio, em São Paulo, para esta entrevista. Acompanhe a intimidade dos garotos!

Como foi a infância dos três?
Kiko: Foi muito feliz, nós brincávamos na rua e vivíamos com os joelhos e braços ralados. Como morávamos perto do Autódromo de Interlagos, quando tinha corrida nós alugávamos nossa garagem e ainda bancávamos os guardadores de carros, era muito engraçado.

Quem era o mais levado?
K: Sem dúvida era o Leandro (todos o acusaram com o olhar).
Leandro: Eu era terrível, adorava pegar os gatos pelo rabo e atirá-los longe. Mas apesar de bagunceiro eu era bonzinho. (risos)

O Franco é um grande empresário do ramo musical, não tem como negar que por vocês serem filhos dele tudo foi mais fácil. Vocês acham que sem a ajuda dele vocês teriam chegado aonde chegaram?
K: Em termos empresariais, ele facilitou muito a nossa carreira, mas se não tivéssemos nenhum talento e aceitação do público nós não teríamos conquistado nada. Ele abriu todas as portas possíveis para nós, mas deixou nas nossas mãos a responsabilidade de mantê-las abertas. Ele é nosso empresário que por coincidência também é nosso pai, mas ele nos trata com a mesma seriedade e profissionalismo de qualquer outro artista que ele conduz.

Houve algum momento em que vocês sentiram que a carreira já não dependia mais da colaboração do Franco?
K: Sempre dependemos e vamos continuar. Ele é nosso empresário e todo artista hoje precisa de alguém administrando à carreira, isso é fundamental. Não dá para fazermos música e ainda ter que nos preocupar com a parte burocrática do trabalho.

No início da carreira o público falava muito que vocês faziam cover dos Bee Gees. O que vocês acham das comparações?
L: A comparação é ótima, pois eles são artistas incríveis e foram nossa inspiração, crescemos ouvindo o som deles. E não tem como não comparar, até porque os Bee Gees eram três e nós também somos. Algumas das nossas canções seguem a mesma linha deles. E, ao contrário do que as pessoas pensam, a comparação é ótima, afinal para mim eles foram a melhor banda de todos os tempos. Claro que mudamos, apesar da grande semelhança no começo temos outra carreira, mas sempre vamos nos espelhar neles.

E como foi encarar o sucesso repentino?
K: Quando éramos jovens achávamos que sabíamos como era a fama por conta de ter crescido nesse mundo. Mas quando a história é com você, tudo muda, é completamente diferente você ver o assédio com pessoas que você conhece e de uma hora para outra isso virar para você. Mas ao mesmo tempo é muito bom ser reconhecido e as pessoas te admirarem pelo trabalho que você faz. O assédio é legal, e claro que tem dia que você não está bem e não tem vontade de falar com ninguém. Quando estou assim prefiro nem sair de casa, porque os nossos fãs não são obrigados a aguentar meu mau humor.

Qual foi o maior e o melhor show da vida de vocês?
Bruno: Com certeza foi o primeiro show da nossa carreira, no Anhembi, em São Paulo. Ver as pessoas cantando suas músicas e gritando seu nome é uma sensação indescritível.

Quem sempre foi o mais namorador dos três?
K: É o Bruno (risos). Ele, com esse ar de quietinho, minha filha, é o mais danado. (risos). Por exemplo, ele não consegue ficar um minuto sem falar com a sua namorada.

Vocês já namoraram fãs?
K: Já fiquei com muitas fãs.
B: O que acontece é que quando ficamos elas viram nossas fãs (risos).

Vocês dividem o palco, a casa, a família, já aconteceu de dividirem alguma namorada?
K: (risos) Quando éramos mais novos já aconteceu de ficarmos com a mesma menina, sim, mas hoje, pelo amor de Deus!

Qual a maior lição de vida que vocês tiveram dos seus pais?
K: Meu pai foi uma pessoa que lutou para ter as coisas, ele não nasceu em berço de ouro. Então, ele sempre nos ensinou que dá para conquistar tudo na vida sem passar por cima de ninguém. Aprendemos a respeitar o próximo independentemente do que ele seja ou do que ele tenha. A humildade é a maior virtude que uma pessoa pode ter, então crescemos com essa ideologia.

E como é essa paixão que os três têm pela Disney?
K: A Disney é incrível. O lugar por si só já remete à fantasia, você não precisa estar nos parques para sentir isso. Se eu tiver 15 dias de folga eu não fico aqui vendo o tempo passar, nem penso duas vezes e corro para lá. Logo após o show da virada do ano na Paulista, fomos correndo para lá e tiramos umas férias longas, voltamos só agora (março). Mas logo estamos lá novamente. A Disney é o nosso refúgio, não tem como não se apaixonar por aquele lugar.

Kiko, vi que sua filosofia de vida é: “Ame muito, se doe ao máximo e perceba que depois de tudo, se não der certo, pelo menos você está escrevendo as páginas da sua vida da maneira que você julgou...” Você se entrega ao máximo em tudo o que faz?
K: Sim, eu mergulho de corpo e alma em tudo o que faço. Me dedico e dou o meu melhor em tudo na minha vida.

E nos relacionamentos?
K: Também. Eu me envolvo muito e mudo minha vida pela pessoa. Posso estar saindo, curtindo a vida adoidado, mas se eu me envolver com alguém eu paro tudo para me dedicar à pessoa. Sou extremamente fiel!

Então é por isso que a Amanda Françozo te considera uma pessoa muito especial? Vocês ainda mantêm contato após o término do relacionamento?
K: Faz dois anos que não falo com a Amanda, mas ela também foi uma pessoa muito especial na minha vida. Ela é incrível e tem um coração muito generoso. Porque com tanta gente falsa nesse mundo a Amanda sempre foi verdadeira, humilde, do bem. Foram cinco anos de muita felicidade, cumplicidade ao lado dela. Ela me ajudou muito, até a superar a dor de perder uma namorada que faleceu em um acidente. Não tem como esquecer, ela fez parte da minha vida, da minha história e eu desejo tudo de melhor pra ela, que ela seja muito feliz.

Leandro, você acha que ser introspectivo também é uma arma de sedução?
L: Sou muito brincalhão, mas sou bem introspectivo mesmo. Observo muito as coisas ao meu redor. Já me disseram que por ser assim passo um ar de sedutor, mas não sei, são as mulheres que devem dizer. (risos)

A Natália (Guimarães) caiu nessa armadilha? Como foi que vocês se conheceram?
L: Ah, claro que caiu! (risos). Nós nos conhecemos na Dança no Gelo, do Domingão do Faustão, que por sinal eu ganhei. E trocamos contato, desde então nunca mais paramos de nos falar e hoje estamos muito felizes.


Como é ser o namorado de uma das mulheres mais cobiçadas do Brasil? Você é ciumento?
L: Corrigindo, a mulher mais linda do mundo! É simplesmente maravilhoso, pois a Natália é linda por dentro e por fora. É uma pessoa do bem, com um coração incrível! E eu tenho certeza de que ela me ama também. Isso é o mais importante, é recíproco o que sentimos um pelo outro.

Bruno, o que esse ar de quietinho esconde?
B: (risos) Ahhh... Muita coisa! (risos). Brincadeira, eu sou sossegado assim mesmo. Não demonstro ser uma coisa, para ter atitudes diferentes. É claro que em casa brinco, e me descontraio, mas sou mais sossegado, e o ar de quietinho não esconde nada. Minha vida é um livro aberto.

Além da paixão por carros, o que mais aguça seus sentidos?
B: Aviões!!! Amo velocidade, motor, tudo isso me fascina.

Qual a música que mais marcou a carreira do trio?
B: Sem dúvida A Dor Desse Amor. Essa nós nunca podemos deixar de tocar.

O álbum Entre o Céu e a Terra vem para coroar a maturidade do trio?
B: Com certeza. Nós já tivemos muitas fases na nossa carreira, mas esse CD mostra que crescemos e que nos tornamos melhores naquilo que fazemos. Isso em tudo, desde os arranjos que têm o dedo do Kiko, até a escolha das músicas. Foi tudo muito pensado e elaborado.

Esse trabalho tem as participações do maestro Eduardo Lages (que trabalha com Roberto Carlos) e dos amigos da família, o Zezé e o Luciano. Como é trabalhar ao lado dessas feras da música?
B: É uma honra, pois eles são grandes artistas, grandes profissionais. Essa parceria só serviu para abrilhantar mais ainda o trabalho.

E o KLB está mesmo entre o céu e a terra?
B: KLB vive entre o céu e a terra, e eu então, literalmente, pois piloto avião. (risos)

O que o KLB espera para o futuro?
B: Nós esperamos cantar juntos durante muito tempo, quem sabe daqui uns 30 ou 40 anos ainda estaremos na ativa fazendo o que amamos. Os Bee Gess não tocaram por muitos anos? Então, é o que pretendemos fazer!

E vocês já pensaram em parar e cada um tomar um rumo diferente na vida?
B: Não, nunca, porque a música nunca nos impediu de fazer outras coisas de que gostamos. Eu, por exemplo, amo pilotar e faço as duas funções sem nenhum problema. Aqui cada um também segue sua vida paralela à banda e uma coisa não atrapalha a outra.

Fonte: Site da Contigo
Créditos: Seguidores do KLB


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